Foi no ano de 2011 que acolhemos o primeiro colaborador no programa UPinTech. Desde então, já mais de 50 pessoas aproveitaram a oportunidade de aprender e trabalhar em transferência de tecnologia, apoio ao empreendedorismo e outras áreas, etapa essa que, para muitos, foi geradora de novas e frutíferas oportunidades profissionais. Estes são alguns dos testemunhos de pessoas que passaram pela U.Porto Inovação em 2017 e 2018, altura em que saíram “do programa UPinTech para o mundo”.

“Estar na U.Porto Inovação foi um passo bastante importante, na medida em que me permitiu valorizar e aplicar os conhecimentos técnico-jurídicos adquiridos, durante a licenciatura e o mestrado, numa das minhas áreas práticas de eleição: o Direito da Propriedade Intelectual”. Palavras são de Pedro Rebelo Tavares que, durante alguns meses, se juntou à equipa enquanto UPinTech. Hoje, Pedro trabalha como advogado, ainda na área que o apaixona, na PRA – Raposo, Sá Miranda e Associados. Quando questionado sobre o ambiente de trabalho na U.Porto Inovação, Pedro fala do ambiente informal e simpatia das pessoas como elementos chave que, desde logo, o fizeram sentir acolhido. Além disso, acrescenta: “o variado leque de formação da equipa da U. Porto Inovação permitiu-me um ambiente de aprendizagem holística, onde pude debater ideias com personalidades bastante distintas, cada qual com contributos importantíssimos. Na minha opinião, isto foi um fator que, sem dúvida, enriqueceu muito a minha experiência”. 

Joana Rodrigues, atual investigadora do INESC TEC na área da gestão de dados, ingressou na equipa precisamente nessa vertente, tendo auxiliado a U.Porto Inovação na organização dos ficheiros de contactos. Saiu da equipa em outubro de 2017 e no ano seguinte ingressou no Programa Doutoral em Media Digitais, um doutoramento conjunto entre a Universidade do Porto e a Nova de Lisboa. Joana revela que o estágio lhe permitiu “ganhar calo para as experiências seguintes”, tendo sido um verdadeiro desafio: “Lembrar-me-ei sempre da experiência na U.Porto Inovação. Estar envolvida na gestão da base de dados de contactos foi trabalhoso e desafiante, na medida em que fui confrontada com tarefas minuciosas e exigentes. Mas foi essa exigência que me motivou a trabalhar mais e melhor, para chegar ao fim com a certeza de que o resultado foi bom e possível de ser interpretado e reutilizado por outros. Essa foi a ideia com que fiquei da U.Porto Inovação: trabalhamos de uns para outros. O que fazemos não é isolado, uma vez que terá implicância no grupo e na comunidade U.Porto e é isso que faz a diferença”, refere.

“O programa UPinTech é, sem dúvida, uma experiência que recomendo”. Carlos Ferreira, bioengenheiro, esteve na U.Porto Inovação antes de ingressar definitivamente no INESC TEC. Desde então faz investigação em métodos de classificação automática de nódulos pulmonares, tornando-se aluno do programa doutoral em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na FEUP durante o decurso deste ano letivo. Muito recentemente assumiu também o cargo de gestor de tecnologias da saúde do INESC TEC para o qual a experiência da U.Porto Inovação contribuiu de forma significativa. Entretanto desempenhou também funções de tesoureiro da secção nacional do IEEE EMBS, uma sociedade que visa promover a engenharia aplicada à saúde e biologia. A sua passagem pela U.Porto Inovação durou cerca de quatro meses, e Carlos Ferreira não hesita em afirmar que esta experiência o “ajudou a crescer”, pois conseguiu colocar em prática alguns dos conhecimentos adquiridos durante a sua formação. “Conseguir a aprovação de uma patente é um trabalho meticuloso e demorado. Pude passar pelas diferentes etapas deste processo analisando a potencialidade da inovação, o mercado e propor qual a aposta mais adequada para a comercialização.”, refere Carlos Ferreira. Na sua opinião, a U.Porto Inovação é “uma estrutura fundamental da Universidade do Porto pela sua capacidade de potencializar novas tecnologias” e espera que os investigadores se sintam mais “tentados” a recorrer aos serviços da equipa.

 

Ana Cardoso esteve na U.Porto Inovação entre abril e julho de 2018, associada a projetos específicos na área de organização de eventos e comunicação. Atualmente, está envolvida num projeto associado à FinTech, onde trabalha na “área de marketing de uma aplicação no setor bancário”. As suas funções incluem comunicar com o público, promover campanhas em curso e prestar apoio a questões relacionadas com a tecnologia. Para Ana, trabalhar na U.Porto Inovação foi uma etapa importante para juntar três áreas que a apaixonam: “organização de eventos, promoção de networking e comunicação com o público”, refere. Foi, na sua opinião, uma excelente experiência, que lhe permitiu direcionar a vida profissional para uma vertente que “conjuga ciência e tecnologia com a sociedade, através da comunicação e do marketing”.

Diretamente do Brasil chegou Petry Carvalhal que, no total, passou mais de um ano a colaborar com a U.Porto Inovação em diferentes projetos e contextos. Petry refere-se à experiência como UPinTech como uma das “melhores oportunidades” durante a sua estadia em Portugal: “Toda a experiência compartilhada comigo pela equipa da U.Porto Inovação não tem preço. Sentia-me em família, era apoiado a desenvolver novos projetos e buscar formas de facilitar a rotina.”. Petry regressou ao Brasil no início de 2019, onde está agora a trabalhar na área de supply chain, mais especificamente na gestão de estoques das drogarias na empresa RaiaDrogasil. Acredita que a experiência adquirida na U.Porto Inovação foi fundamental para lhe abrir portas: "Foi um marco na minha carreira, com certeza. Com a colaboração tive a oportunidade de iniciar minhas experiências com uma ferramenta de análise de dados (Power Bi) que hoje é o meu principal diferencial no mercado de trabalho", conta. Além da experiência profissional enriquecedora, Petry afirma que levou para casa também um “carinho muito especial por toda a equipa da U.Porto Inovação”.

Francisca Santos passou pela U.Porto Inovação no final de 2017. Passou depois para a Faurecia (uma multinacional do setor automóvel), de onde “deu o salto” para Praga. Neste momento é lá que está a colaborar com a Novartis, uma multinacional da indústria farmacêutica. Para Francisca, passar pela U.Porto Inovação foi “uma etapa muito relevante” na construção do seu percurso profissional, uma vez que lhe permitiu contactar com questões ligadas à inovação, investigação, propriedade e intelectual e proteção de dados. “Foi uma experiência bastante enriquecedora e diversificada”, diz Francisca, acrescentando que “as tarefas desafiantes, aliadas a uma equipa compreensiva e sempre disposta a ajudar” fazem com que guarde a passagem pela U.Porto Inovação como uma excelente experiência pessoal e profissional. “Não só foi importante para desenvolver novas competências como também constituiu um fator diferenciador ao nível de enriquecimento do meu currículo, o que certamente terá contribuído para que este fosse distinguido entre tantos outros enviados para as posições a que concorri”, conclui.

 

“Trabalhar na U.Porto Inovação foi a minha primeira experiência a nível profissional. Desde o início tive pessoas incríveis a acompanhar-me ao longo do trabalho, sempre predispostas a ajudar em qualquer situação”. Cristiana Fernandes, atualmente a frequentar o mestrado em Finanças da Faculdade de Economia da U.Porto, também passou pelo programa UPinTech. Na sua opinião, esta colaboração foi importante para ganhar mais à vontade para novas experiências mas também para “conhecer melhor o que a U.Porto faz diretamente para os estudantes que desejam ter novas oportunidades”. Cristiana refere voltaria, “sem dúvida”, a repetir a experiência, e acredita que a aprendizagem será muito útil no seu percurso profissional. Além do mestrado, Cristiana está também a trabalhar na empresa Switch, no Porto.

 

À data, a equipa UPinTech tem três colaboradores no ativo, a trabalhar em diversas tecnologias e a prestar apoio também noutras áreas de atuação do gabinete. Este é um programa que possibilita colaborações em part-time, remuneradas, para trabalhar na área de transferência de tecnologia, e que acolhe preferencialmente pessoas formadas na Universidade do Porto. Para saber mais sobre a oportunidade, nomeadamente sobre como enviar uma candidatura, clicar aqui.