NCREP – Consultoria em reabilitação do edificado e património faz inspeção e diagnóstico estrutural de construções antigas, avalia a sua segurança estrutural e define medidas de reabilitação e reforço. Estão, atualmente, incubados na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto.

Trabalha também muito na área de avaliação e reforço sísmico, e tem uma forte componente de formação: "Damos formação em várias entidades, nomeadamente na Ordem dos Arquitetos e Engenheiros", refere Tiago Ilharco, fundador da empresa que recebeu o selo spin-off U.Porto em 2017. 

Ao longo do tempo, a NCREP já teve oportunidade de trabalhar em edifícios com grande valor patrimonial, como por exemplo as Muralhas de Óbidos e de Peniche, o Aqueduto das Águas Livres, o Supremo Tribunal de Justiça, a Livraria Lello ou o Palácio da Bolsa.

"A missão da NCREP passa por melhorar a qualidade de vida das pessoas através do reforço da segurança estrutural. Sabemos que o nosso serviço é muito relevante para o bem-estar das pessoas e isso é um motivo de grande orgulho no nosso trabalho diário", refere Tiago Ilharco. Vamos conhecê-los melhor?

 

1. Como é um típico dia de trabalho na NCREP?

Envolve tarefas muito distintas, como visitas a obras, inspecções a edifícios, trabalho de projecto em escritório, reuniões com clientes e parceiros, entre outros. Não há dias iguais… 

 

2. O que fazem, enquanto equipa, quando se sentem menos criativos ou animados?

Ainda que tenhamos implementado trabalho híbrido depois da pandemia, tentamos promover, sempre que possível, momentos em que a equipa se junta. Vamos organizando team buildings durante o ano e encontros informais, em que há uma pessoa responsável por apresentar um determinado tema à restante equipa. Estes momentos ajudam a combater essa eventual falta de criatividade ou de animação. 

Por outro lado, o facto de termos a privilégio de trabalhar em edifícios únicos, que normalmente só temos a possibilidade de visitar enquanto turistas, é também um fator determinante para que haja maior criatividade e animação na equipa! 

 

3. Porquê o nome NCREP?

O nome NCREP veio de um núcleo que existia na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o Núcleo de Conservação e Reabilitação de Edifícios e Património. Quando criámos a empresa em 2011, mantivemos as siglas e alteramos o nome para NCREP – Consultoria em Reabilitação do Edificado e Património. 

 

4. Quem é a pessoa mais divertida da empresa?

A equipa é globalmente bastante divertida! As nossas reuniões semanais e os nossos encontros são normalmente animados. E tanto no escritório como nos trabalhos fora, o ambiente é muito informal. E temos o melhor imitador de vozes do mundo… 

 

5. Se uma criança um dia vos disser "Quero ser empresário/a!", qual será o vosso primeiro conselho?

Seria: avança, reúne uma equipa de confiança e trata bem essa equipa! A equipa é o motor de qualquer empresa e deve naturalmente ser alvo dos maiores cuidados. 

 

6. Se pudessem escolher um só sonho a alcançar com a NCREP, qual seria?

Ser líder mundial na área de inspecção e diagnóstico estrutural de construções antigas. 

 

7. Quais os planos da NCREP para o futuro mais próximo?

Consolidar a nossa presença em Portugal, como empresa de referência na área da reabilitação do património edificado e avançar para a internacionalização. Estamos a dar passos importantes nestas duas direções.

 

8. O que aprenderam, até agora, com esta jornada empreendedora? E com as pessoas com quem trabalham?

Aprendemos que é possível uma empresa funcionar bem com 5 sócios, desde que haja respeito, tolerância e complementaridade. E percebemos que há duas condições fundamentais para o sucesso: criar e manter uma equipa sólida e estável, e ter um foco muito grande nos clientes.

 

9. Quais os vossos sonhos pessoais?

Cada um terá os seus sonhos, mas enquanto equipa, para além do sonho que já referimos numa pergunta anterior, queremos continuar a ser uma referência na área da reabilitação do património edificado, e fazer aquilo que gostamos, tendo a oportunidade de trabalhar em edifícios únicos em termos de valor patrimonial. Simultaneamente, temos a convicção da importância, para toda a equipa, de conseguir equilibrar cada vez mais o trabalho e a vida pessoal. Nesse sentido, vamos continuar a dar passos para perseguir esse equilíbrio. 

 

10. Como é, para vocês, ser membro da família de spin-offs da U.Porto, o The Circle?

Representa ter a oportunidade de conhecer outros empreendedores e de estabelecer parcerias e relações profissionais que podem ser muito profícuas. É também uma excelente oportunidade de estar a par do que vai acontecendo no seio desta família de spin-offs da U. Porto.